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segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Uma nova relação entre a tecnologia, o marketing e o mundo real



No último dia 5 de outubro, em São Paulo, aconteceu na ESPM o seminário "Real Mundo Digital - Inovação Digital e Redes Sociais". E para falar sobre as novas possibilidades de interação criativa entre o digital e o offline, estiveram por lá Fabiano Coura (R/GA), Flavio Luizetto (WEBTraffic), Ana Brant (FIAT) e Leandro Burti (Burti). Uma galera de peso quando o assunto e inovação, redes sociais e Marketing Digital.

Pela melhor contextualização das idéias, estudos de caso e os ótimos exemplos compartilhados, o representante da R/GA trouxe, sem dúvida, uma das apresentações mais interessantes da noite. Em frases como "o relacionamento humano tende a ser cada vez mais humano" e "já encontramos alternativas digitais para tudo: para o entretenimento, leitura, amizade, aprendizado e até para o sexo", as reflexões de Fabiano Coura deram o que falar. 

Estranho? Na verdade, não. É algo muito coerente. Há dez anos, quando não conseguíamos pensar em mais nada além de "como conseguimos viver tanto tempo sem a internet?", começamos um processo em que nos tornaríamos - fisicamente - cada vez mais distantes uns dos outros. E-mails, chats, comunicadores instantâneos e sms faziam todo o trabalho "sujo". Não precisávamos mais telefonar para a família ou ir até a casa do amigo par fazer os trabalhos da escola ou da faculdade. Tudo já era, preferencialmente, feito através da internet.

Buscando eficiência e praticidade, passamos a dedicar cada vez mais tempo ao mundo virtual (e consequentemente cada vez menos tempo ao mundo real). Citando outra vez o próprio @FabianoCoura: "Encontramos alternativas digitais para tudo: para o entretenimento, a leitura, a amizade, o aprendizado e até para o sexo."

O resultado disso? Cada vez mais as pequenas coisas do mundo real começam a nos fazer falta. É como se de alguma maneira, negar a nossa capacidade primitiva de fazer e criar coisas "tangíveis" estivesse nos transformando em seres que praticamente não existem fora do mundo digital.

Para tentar minimizar o caos mental que isso tem causado, cada vez mais tentamos nos cercar daquilo o que (de alguma forma) nos torna mais tangíveis. E não precisamos ir muito longe. Um exemplo em nossa própria esfera de atividade e também citado pelo Fabiano em seu blog: "Nas agências de comunicação, cujo trabalho da maior parte das pessoas é 100% intangível, colecionamos brinquedos em prateleiras, sobre as mesas e até organizamos - durante a Copa do Mundo - grupos para troca de figurinhas."

Aliás, neste ano (2010), próximos de atingirmos a marca dos 2 bilhões de internautas, quebramos todos os recordes de vendas de figurinhas do famigerado álbum da Copa do Mundo. Infantilidade? Falta do que fazer? Falta de um bom job pra lavar? Quem vive essa nova realidade sabe que não

Eu já havia lido muito a respeito do que eu arrisco chamar de marketing de experiências pesquisando sobre os processos decisórios de compra para o trabalho que seria minha monografia de graduação há alguns anos, mas nunca havia vivenciado (na era digital) uma manifestação tão significativa pelo desejo de experiências físicas.

O desejo por experiências físicas, no mundo real, com pessoas reais. Isso vai revolucionar o modo como fazemos (ou fazíamos) marketing.

O que vemos agora é a oportunidade de revolucionar o modo como entendíamos e presenciávamos a integração entre tecnologia, marketing e o mundo real. "Usar o digital cada vez mais para melhorar o mundo real". 
Ainda vamos falar muito sobre isso por aqui. Mas por hoje, e para não deixar de "tangibilizar" esta primeira abordagem, ai vai um exemplo genial de como isso pode ser feito.