Em
Julho de 2012 a jornalista Nina Gazire
fez uma compra através do e-commerce da marca VISOU. Só que a compra não chegou. Depois longa, longa espera, no dia 9
de Setembro, um Domingo, a consumidora tentou contato através da fan page oficial da marca. Foi quando
fomos surpreendidos por aquilo que a própria Nina descreveu como "despautérios impublicáveis". O amadorismo e
o despreparo dos responsáveis pela gestão da fan page era tão grande que
Nina não perdoou.
Chocada com o tom e o teor das respostas aos seus
questionamentos, a consumidora fez o que qualquer um de nós faria. Tirou um print da conversa e divulgou entre suas
conexões digitais, para deixar claro que tipo de tratamento o e-commerce da
marca VISOU dava aos seus consumidores nas redes sociais. Mais
uma vez, aconteceu o obvio. Em 10 de Setembro de 2012, o fail VISOU
explodiu na web.
No dia 11, ou seja, dois dias após o ocorrido, foi finalmente
publicada uma retratação pública. A mensagem era assinada pelo suposto
responsável pela gestão da fan page
da VISOU - e autor das respostas -
Guilherme Souza Castro. Mas, adivinhem?! Uma retratação plagiada muito,
mas muito semelhante a outro texto, publicado em 2010 no site de um jornal. Horas
depois o próprio site da VISOU saiu
do ar.
Procurada para falar sobre o assunto, Natasha Souto, uma das proprietárias do negócio, não quis falar sobre a
acusação de plagio no pedido de desculpas ou sobre os outros clientes que
também alegaram ter recebido tratamento grosseiro. Pouco tempo depois também já
havia excluído seu perfil pessoal no Facebook. Uma sucessão de erros que, de acordo com a professora de marketing digital Sandra Turchi, da ESPM, vai contra qualquer teoria do marketing.
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